Caio Fernando Abreu

O que eu queria mesmo era um ombro amigo onde pudesse encostar a cabeça, uma mão passando na minha testa, uma outra mão perdida na minha.O que eu queria era alguém que me recolhesse como um menino desorientado numa noite de tempestade, me colocasse numa cama quente e fofa, me desse chá de laranjeira e me contasse uma história. Uma história longa sobre um menino só e triste que achou, uma vez, durante uma noite de tempestade, alguém que cuidasse dele.

Em Limite Branco.

Comentários

Juliana,
Quero lhe dar os parabéns pelo blog. Ele é interessantíssimo. E suas preferências literárias são muito refinadas para uma pessoa da sua idade. Continue em frente. Vi que, entre vários outros, você lê Chesterton. Há poucos dias reli um texto interessante, "A ética no país das fadas". Acho que você gostará. Assim como gostará (se já não gosta) de Fernando Pessoa, Pablo Neruda e tantos outros. Mais uma vez, parabéns. Com a sua licença, farei um comentário sobre o seu blog no meu.

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