Máximas de Apparício Torelly, o Barão de Itararé

O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

Quem foi mordido por cobra, até de minhoca tem medo.

O mal alheio pesa como um cabelo.

Queres conhecer o Inácio, coloca-o num palácio.

Há Cadillacs de oitenta cavalos, sem contar com o proprietário.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.

Quem empresta, adeus...

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Cobra é um animal careca com ondulação permanente.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

De Máximas e Mínimas do Barão de Itararé, Editora Record.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog